Alpes Centrais

 TRAVESSIA ALPES CENTRAIS  

Suíça  | Cantão dos Grisões  | Trentino-Alto Ádige da Itália

Uma grande travessia de puro BTT, num percurso circular de 426 km com dificuldade técnica (alta montanha) que exige boa condição física. São etapas que demonstram o que de melhor se pode fazer em travessias nos Alpes.

A travessia percorre a parte mais oriental do Cantão de Grisões que é o mais extenso e menos povoado de todos os cantões Suíços e confina a sudoeste com Itália onde vamos pernoitar duas noites.

São 7 dias a pedalar em estradas e trilhos que nem em sonhos imaginámos; os lagos, cascatas, rios e riachos de águas glaciais, fazem com que a dureza seja compensada por vistas formidáveis a que não estamos acostumados.

  • DURAÇÃO:  9 dias | 7 etapas 
  • DIFICULDADE:  Difícil   
  • DISTÂNCIA:  426 km
  • SUBIDAS:  15.950 m
  • DORMIDAS:  Parque de Campismo 
  • APOIO:  Carrinha 





DIA 1 | VIAGEM | AEROPORTO de ZURIQUE a CHUR 


Chegada ao fim da manhã ao Aeroporto de Zurique, depois de montarmos as bicicletas, iniciaremos a aventura a pedalar 11 km até ao centro de Zurique. Após uma breve visita pela cidade  embarcaremos de comboio na estação central ( ou transfer em carrinha) até Chur, viagem de duração inferior a 2 horas.
"A cidade de Zurique, fica no extremo norte do lago Zurique, no norte da Suíça. As vias pitorescas do centro de Altstadt (Cidade Antiga), em ambos os lados do rio Limmat, refletem a sua história pré-medieval. Ciclovias, seguem o rio em direção a Rathaus (câmara municipal da cidade), que data do século XVII."



DIA 2 | CHUR a RONA (Savognin)

DISTÂNCIA | 60 km, + 2150 m

Etapa sem grande altitude montanhosa mas com um bom acumulado de subidas.
Subiremos o vale passando por Domat, Rotherbrunnen, Paspels, Lago da Canova, Almens, depois de Scharans a subida faz-se na encosta e o percurso torna-se muito interessante com passagens cavadas na rocha, na zona de Vaz desce para passar o desfiladeiro na ponte Solis. Subiremos por estrada até Stierva, depois passaremos por Mon, Salouf e finalmente Savognin.





DIA 3 | RONA a ST. MORITZ 

DISTÂNCIA | 49 km, + 1.850 m

Saímos de Rona por uma estrada de terra de bom piso e depressa começamos a ganhar altitude para depois descer até ao lago de Marmorera, contornando o lago seguimos por estrada até Bivio, à saída da vila seguimos em direção ao Septimerpass (Passo del Setimo - altitude de 2.310 m), o caminho sendo suavemente no início torna-se técnico até atingir o topo com algum esforço,  a descida será rápida mas com alguns troços para fazer a pé até ao estradão que desce para Casaccia. Por estrada, e depois de uma espetacular sucessão de curvas que faremos a subir onde se  exige algum cuidado com o trânsito, chegaremos a Maloja. Desta localidade seguiremos em direção St. Moritz  por um  caminho que contorna os lagos (Sils e Silvaplana).  





DIA 4 | ST. MORITZ   a LIVIGNO (Itália)

DISTÂNCIA | 54 km, + 1.250 m

Rodeamos o lago de  St. Moritz, passaremos junto do lago Staz e descemos para Pontresina. Subiremos comodamente até ao glaciar de Morteratsch, belas vistas sobre a cordilheira  Bernina e seus glaciares. Retomaremos o caminho com uma secção num trilho "rompe pernas" para chegar ao Lago Branco por estradão. Após o lago apanhamos a estrada para fazer algumas centenas de metros de subida até ao Passo Bernina (2.328 m). Deste passo descemos um pouco para voltar a subir até ao Passo Forcola (2.315 m). Aqui passaremos a fronteira para Itália, descemos por um caminho rápido em terra até ao vale de  Livigno onde finalizamos a etapa percorrendo ciclovias. 
 




DIA 5 | LIVIGNO a LIVIGNO 

DISTÂNCIA | 65 km, + 2.300 m 

Sendo Livigno considerada uma das capitais mundiais do BTT, aproveitamos para dedicar um dia conhecendo esses trilhos. Embora o percurso seja desenhado num raio próximo desta localidade apresenta um grau de dificuldade de uma etapa de alta montanha.
O percurso começa junto ao Lago de Livigno, subindo um caminho de floresta que rodeia o Monte Crapene, e por estrada até ao Passo d' Eira (2.210 m), já em terra, mais um pouco de ascensão para descer por trilhos para o vale com vistas espetaculares sobre este.
Cruzando Livigno segue-se a segunda parte do percurso subindo todo o Val Federia atingimos o Caroselo 3000 (2.797 m),é a partir daqui que se inicia a descida em trilhos preparados para todo o tipo de bicicletas BTT, downhill e freeride.
O desenho do percurso em forma de oito permite que se possa optar por fazer cortes e/ou encurtar as subidas utilizando teleféricos.
Quem quiser pode ainda adquirir um BikePass o que significa poder usar todos os teleféricos do resort com transporte da bicicleta e passar o todo dia ou parte dele, só a descer...





DIA 6 | LIVIGNO a FILISUR  (Suíça)

DISTÂNCIA | 60 km, + 2.200 m

A etapa inicia-se subindo parte do Val Federia e deste até ao Passo Cassana (2.694 m) que faz fronteira com a Suíça , o piso é bom com poucas zonas de cascalho mas a parte final com inclinações que chegam aos 30% o que obriga a grande maioria a empurrar a bicicleta... A descida é longa e exige alguns cuidados de condução.
Passando a pequena aldeia de Susauna (S-chanf) teremos a segunda subida de montanha até à moderna cabana Kesch-Hütte (2.630 m) a dificuldade vai aumentando com a subida. A descida é rápida em estradão até Bergün, depois de uma pequena subida é só deslizar até Filisur .





DIA 7 | FILISUR  a DAVOS

DISTÂNCIA | 82 km, + 3.700 m (1.600 m com teleféricos)

Davos é mais um paraíso para os amantes do BTT. De Filisur a Davos são só 20 km, os restantes quilómetros  da etapa serão de puro divertimento pois as duas grandes subidas do dia serão superadas com a ajuda de teleférico.





DIA 8 | DAVOS a CHUR

DISTÂNCIA | 56 km, + 2.500 m (1.900 m com opção de teleférico)

Percorrendo caminhos dos arredores de Davos subiremos quase sempre em trilhos ao passo Maienfelder Furgga (2.436 m). A descida é íngreme e faz-se em trilhos quase até Arosa. Saímos de Arosa subindo por estradão até ao refúgio Hornli. Parte da subida poderá ser feita em teleférico. Desceremos por um trilho de cortar a respiração para logo subir um pouco empurrando a bicicleta até ao Passo Urdenfurggli (2 546 m). A parte inicial da descida será feita a pé por terrenos íngremes e bastante acidentados até um estradão, a partir daqui inicia-se uma longa descida para Chur com uma combinação de estradas e trilhos com diferentes graus de dificuldade.





DIA 9 | VIAGEM | CHUR a AEROPORTO de ZURIQUE


Será o dia de regresso a casa.
Pela manhã apanharemos o comboio ou transfer para o Aeroporto de Zurique.